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O retorno às atividades culturais durante a pandemia

  • Foto do escritor: CA FAMERV
    CA FAMERV
  • 8 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

O Instituto Itaú Cultural e o Datafolha realizaram uma pesquisa sobre o retorno das

atividades culturais durante a pandemia, com o relaxamento das restrições de aglomerações sociais. Veremos aqui o resultado dessa pesquisa.


Por Pedro Henrique Pacheco Monteiro


O acesso a programas culturais ganhou outro contexto com a pandemia de coronavírus. Há poucos meses do fim de 2020, o setor cultural ainda enfrenta cenário incerto. Entender este momento é um dos objetivos da pesquisa “Hábitos Culturais pós pandemia e reabertura das atividades culturais”. O levantamento desenvolvido pelo Instituto Itaú Cultural e Datafolha ilumina o perfil, bem como os desejos da população no tocante à retomada dos eventos e espaços culturais. O estudo ouviu 1.521 pessoas de todas as regiões do Brasil entre 5 e 14 de setembro.


A pesquisa informa que cinemas e também shows musicais fizeram mais falta para os

entrevistados. Pelo menos 33% declararam ter sentido a ausência de assistir a um filme pelas telonas. Entre os temas observados, constam a expectativa de retorno às ações culturais presenciais e o grau de confiança dos usuários com estes serviços. A maioria dos ouvidos (66%) almeja estar em algum evento do gênero nos próximos meses.


O respeito às regras de segurança devem ser prioridade, observa o professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Mauro Oliveira, 66. Antes da pandemia, participar de saraus de música e poesia eram os principais motivos do docente sair de casa. Mauro afirma que, no momento, a tendência é participar de atividades em espaços abertos. “O que mais me fez falta durante o isolamento foi a intensidade dos encontros”, comenta.


Atividades em locais fechados terão maior dificuldade de atrair público, descreve o estudo. 56% negaram visitar lugares com estas condições. 39% disseram que participariam. Já os locais abertos têm preferência. 84% disseram que visitariam, contra 12% que desconsideram a hipótese.

 
 
 

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